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1.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 58(4): 465-471, July-Aug. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-646889

ABSTRACT

OBJETIVO: Estudar crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica da Unidade de Emergência Referenciada Pediátrica (UERP) do Hospital das Clínicas (HC) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e ambulatório especializado, entre janeiro de 2003 e dezembro de 2007, enfatizando o abuso sexual. MÉTODOS: Analisou-se: gênero, idade, procedência e classificação. Para as vítimas de abuso sexual estudou-se: tipo de abuso (estupro), local (doméstico/urbano), duração (aguda/crônica), autor (conhecido; incestuoso), alterações no exame médico, notificação ao conselho tutelar, medicação antirretroviral e sorologias (HIV, Lues, hepatite B e C). Dividiu-se em dois grupos com relação ao tipo de abuso e ao autor e associou-se a gênero, idade e duração. Para a comparação calculou-se o Qui-quadrado ou Exato de Fisher (significância p < 0,05) e a razão de chance prevalente bruta. RESULTADOS: Do total (551), predominou a negligência (33,9%) e abuso sexual (31,9%), sendo 55,9% nas meninas e 50% até 5 anos. Do abuso sexual (95), 80% eram meninas e 58,9% entre 5-10 anos. Observou-se estupro entre 39% e atentado ao pudor em 59,6%; 72,6% foram em área doméstica, 81,1% por autor conhecido, 31,6% por relação incestuosa, 47,4% crônica e 76,5% sem alteração clínicas, sendo 81,1% encaminhados ao conselho tutelar. Medicação antirretroviral foi indicada para 49,1% dos pacientes, e sorologias: HIV em 46 (48,4%), Lues em 42 (44,2%), hepatite B em 44 (46,3%) e hepatite C em 45 (47,4%), todas negativas, mais frequente nas vítimas de estupro (p = 0,00). Ocorreu associação entre estupro e idade (10 e 15 anos p = 0,01) e autor incestuoso e duração crônica (p = 0,01). CONCLUSÃO: Apesar de não refletir a realidade, serve como alerta aos pediatras.


OBJECTIVE: To study children and adolescents victims of domestic violence treated at the Referenced Pediatric Emergency Unit of the Hospital de Clínicas of the Universidade Estadual de Campinas and its specialized outpatient clinic between January 2003 and December 2007, emphasizing sexual abuse. METHODS: The variables gender, age, origin, and classification were studied. For victims of sexual abuse, the following variables were also studied: type of abuse (rape), location (domestic/urban), duration (acute/chronic), perpetrator (known, incestuous), alterations at medical examination, notification to child protection agencies, and antiretroviral medication and serology (HIV, syphilis, hepatitis B and C). Patients were divided into two groups according to the type of abuse and type of perpertrator and they were associated with gender, age, and duration. For the comparison, chi-squared or Fisher's exact test were performed (significance p < 0.05), as well as raw prevalence odds ratio. RESULTS: Of the total cases of abuse (551), neglect (33.9%) and sexual abuse (31.9%) predominated; the victims were female in 55.9% of the cases, and 50% were up to 5 years of age. Of the sexual abuse cases (95), 80% were female, and 58.9% were between 5 and 10 years of age. Rape was observed in 39% and indecent assault in 59.6%; 72.6% occurred in the domestic area, 81.1% by known perpetrator; 31.6% were incestuous, 47.4% were chronic, and 76.5% had no clinical alterations. 81.1% were referred to child protection agencies. Antiretroviral medication was prescribed to 49.1% of patients, and serological tests (HIV in 46 [48.4%], syphilis in 42 [44.2%], hepatitis B in 44 [46.3%] and hepatitis C in 45 [47.4%]%), all of which were negative, were more frequent in rape victims (p = 0.00). There was an association between rape and age (10 and 15 years, p = 0.01) and between incestuous perpetrator and chronic duration (p = 0.01). CONCLUSION: Although this study does not reflect reality, it can be used as a warning to pediatricians.


Subject(s)
Adolescent , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Infant , Male , Domestic Violence/statistics & numerical data , Age Factors , AIDS Serodiagnosis , Ambulatory Care/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Child Abuse, Sexual/psychology , Child Abuse, Sexual/statistics & numerical data , Domestic Violence/psychology , HIV Infections/diagnosis , Incest/statistics & numerical data , Medical Records/statistics & numerical data , Prevalence , Rape/statistics & numerical data , Sex Factors
2.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 32(3): 264-274, Sept. 2010. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-560777

ABSTRACT

OBJECTIVE: There have been many studies investigating paraphilias and sexual compulsion, but thus far little data about prevalence of unusual sexual practices that are subthreshold for these diagnoses. The associations between unconventional sexual behavior and sociodemographic and health parameters were investigated. METHOD: A cross-sectional study of 7,022 individuals (45.4 percent of women) was carried out using a selfadministered questionnaire that compared individuals carrying at least one reference of unconventional sexual behavior (group 1) with individuals without such reference (group 2). RESULTS: Women's mean age was 35.0 vs. 35.9 years (p < 0.05) and men's mean age was 36.5 vs. 37.8 years (p < 0.05) being lower in group 1 than in group 2, respectively. More men (52.3 percent) than women (30.4 percent) (p < 0.001) presented unconventional sexual behavior. Fetishism (13.4 percent) and voyeuristic behavior (13.0 percent) were more frequent. Unconventional sexual behavior was associated with male gender, single or separated marital status, black or mulatto race, elementary and high school educational level, history of posttraumatic stress disorder treatment, alcohol dependence, emergency contraception, difficulty at the beginning of sexual life, sexual violence, bisexuality, and performance of anal or oral intercourse. CONCLUSION: Unconventional sexual behaviors are important because they are associated with poorer health status and lower educational levels.


OBJETIVO: Pesquisadores têm conduzido vários estudos relacionados a parafilias e compulsão sexual, mas há poucos dados sobre a prevalência de práticas sexuais não usuais que são subliminares para estes diagnósticos. Foi investigada a associação entre comportamento sexual não convencional e parâmetros sociodemográficos e de saúde. MÉTODO: Estudo transversal, de 7.022 indivíduos (54,6 por cento de homens), realizado por meio de questionário autorresponsivo, comparou indivíduos com pelo menos um comportamento sexual não convencional (grupo 1) e indivíduos sem esta referência (grupo 2). RESULTADOS: A idade média das mulheres (35,0 vs. 35,9 anos; p < 0,05) e dos homens (36,5 vs. 37,8 anos; p < 0,05) foi menor no grupo 1 do que no grupo 2, respectivamente. Mais homens (52,3 por cento) que mulheres (30,4 por cento) (p < 0,001) apresentaram comportamento sexual não convencional. Comportamentofetichista (13,4 por cento) evoyeurista(13,0 por cento) foramosmaisfrequentes. Comportamento sexual não convencional foi associado com: gênero masculino; estado civil solteiro e separado; raça negra e parda; nível educacional médio e fundamental; histórico de tratamento para transtorno do estresse pós-traumático; dependência por álcool; contracepção de emergência; dificuldade no início da vida sexual; violência sexual sofrida; bissexualidade; e prática de sexo anal e oral. CONCLUSÃO: Os comportamentos sexuais nãoconvencionaissão importantes porque estão associados a piores condições de saúde e a baixo nível educacional.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Health Status , Paraphilic Disorders/epidemiology , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Incest/statistics & numerical data , Paraphilic Disorders/psychology , Prevalence , Surveys and Questionnaires , Sexual Behavior/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors
4.
Managua; Nicaragua. Policía Nacional; ago. 2001. 28 p.
Monography in Spanish | LILACS | ID: lil-501234

ABSTRACT

En el documento se aborda la Política de Prevención de la Policía para la Niñez y la Adolescencia. El objetivo de esta política es brindar seguridad a las niñas, niños y adolescentes ante situaciones que pongan en riesgo su integridad personal, proteger el libre ejercicio de sus derechos y garantías, prevenir que sean víctimas del delito y prevenir, en coordinación con las instituciones y personas responsables de su protección, que los y las adolescentes sean actores del delito. Se da a Conocer la problemática de los niños, niñas y adolescentes en relación a la pobreza, la alta tasa de fecundidad, de los niños/as y adolescentes sin la protección de la familia, de aquellos niños/as y adolescentes sin acceso a la educación; la situación de riesgo en trabajo infantil, así como la violencia familiar, la prostitución infantil y violencia juvenil. Se mencionan estadísticas de la actividad delictiva registrada por la policía en el período 1997-1999. Se registran los suicidios; los accidentes de transito, la utilización de estos en el narcotráfico, así como el registro de los desaparecidos. Igualmente se mencionan las acciones , la actividad preventiva de la Política de la Policía Nacional en la protección de los derechos de la niñez y la adolescencia


Subject(s)
Child Health/statistics & numerical data , Child Health/legislation & jurisprudence , Juvenile Delinquency/legislation & jurisprudence , Juvenile Delinquency/prevention & control , Healthy People Programs , Homicide/statistics & numerical data , Homicide/prevention & control , Infanticide/statistics & numerical data , Infanticide/prevention & control , Curriculum , Child Abuse, Sexual/statistics & numerical data , Domestic Violence , Incest/statistics & numerical data , Risk Factors , Sex Work , Risk Assessment , Risk Groups
5.
Rev. chil. pediatr ; 71(4): 368-75, jul.-ago. 2000. ilus, tab
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-274596

ABSTRACT

Objetivo: identificar antecedentes, cuadro clínico, conductas de riesgo individuales y familiares en un grupo de niños y víctimas de abuso sexual. Población: niños que denunciaron ser víctimas de agresión sexual en el Organismo Nacional de la Mujer y Familia (ONAMFA) de la ciudad de El Alto, Bolivia, entre marzo de 1995 a marzo de 1996. Material y Métodos: diseño prospectivo y descriptivo (serie de casos), método de muestreo no probabilístico. A todos los niños que cumplieron con los criterios de inclusión se les aplicó un cuestionario que permitió indagar: datos generales, antecedentes familiares, antecedentes de agresión, repercusiones individuales y familiares del abuso sexual. El examen físico se orientó a la evaluación de las lesiones físicas, obtención de muestras forenses del área genital, búsqueda de enfermedades de transmisión sexual y detección de embarazo. Resultados: de 140 denuncias de agresión sexual, solo 86 cumplieron con los criterios de inclusión. Las edades de la víctimas variaron de 3 a 18 años (promedio: 10,3 años). Predominó el sexo femenino (95 por ciento) afectando principalmente al grupo de preadolescentes. La mayoría pertenecían a familias disfuncionales y la agresión sexual ocurrió en su domicilio (54,6 por ciento). El tío fue el principal agresor intrafamiliar, vecinos y extraños en el extrafamiliar. El examen físico fue normal en 51 por ciento y anormal en 49 por ciento de las víctimas. Se encontraron lesiones genitales (44,2 por ciento), lesiones anales (4,7 por ciento), embarazos (11,7 por ciento) y enfermedades de transmisión sexual (9,3 por ciento). Las lesiones genitales fueron: ausencia de himen (15 por ciento), laceraciones por desgarros (18,6 por ciento), himen atenuado (3,5 por ciento) y cicatriz en himen (7 por ciento). Las lesiones anales fueron: equimosis (1,2 por ciento), fisuras (2,4 por ciento) y cicatriz (1,2 por ciento). En la piel se encontraron lesiones físicas asociadas a la agresión sexual en el 23,3 por ciento (sugilaciones, equimosis por mordeduras, fracturas óseas


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Adolescent , Child Abuse, Sexual/statistics & numerical data , Risk Factors , Bolivia/epidemiology , Child Abuse, Sexual/diagnosis , Family Relations , Incest/statistics & numerical data , Pregnancy, Unwanted/statistics & numerical data , Sexually Transmitted Diseases/epidemiology , Socioeconomic Factors
8.
Arequipa; UNSA; oct. 1995. 102 p. ilus.
Thesis in Spanish | LILACS | ID: lil-192094

ABSTRACT

Con el propósito definido de conocer la casuística sobre violación o incesto ocurridos en nuestra ciudad, es que se ha realizado un estudio restrospectivo en el Departamento de Medicina Legal de Arequipa. Se constata en la investigación que el año 1991 se dieron 121 casos de violación, en el 1992 fue de 129; esta cifra subió peligrosamente a 261 casos en 1993. Se nota un incremento porcentual de 25.84 por ciento, lo que se considera un peligro latente para la sociedad. A pesar de que los casos de incesto generalmente no son denunciados por muchas razones, comprobamos que en los años 1991 a 1992 fueron registrados 3 casos, que en el 1993 se elevan a 5; esta cifra aunque estadísticamente no es significativamente, sin embargo estaría reflejando un hecho que se oculta peligrosamente. En la casuística presentada, el sexo femenino es el más afectado; ya que del total de casos registrados en los tres años(521) el 96.35 por ciento corresponde a las mujeres. En lo referente a la edad, la de mayor riesgo es la comprendida entre los 10 a 19 años de edad representado por el 71.82 por ciento del total. La distribución geográfica de los casos registrados ocurren en los diferentes distritos de la provincia de Arequipa, siendo el Cercado el de mayor prevalencia con el 33.5 por ciento. En lo concerniente al incesto han sido denunciados sólo la reiteración de la relación del padre hacia la hija, y debido a ello es que se ha hecho la denuncia. Las lesiones han sido desgarro total en el 22.08 por ciento, equimosis en la esfera vaginal 165.32 por ciento; ano con fisura y laceraciones 10 por ciento, desfloración reciente en el 28.40 por ciento y antigua en el 20 por ciento


Subject(s)
Humans , Female , Incest/statistics & numerical data , Prevalence , Rape/statistics & numerical data , Forensic Medicine
9.
Rev. méd. domin ; 55(3/4): 188-9, jul.-dic. 1994.
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-170323

ABSTRACT

Estudio descriptivo, de corte transversal realizado con el objetivo de determinar la prevalencia de incesto en una muestra aleatoria sistemática estratificada de 386 estudiantes de bachillerato en dos centros de estudios secundarios de Santo Domingo, República Dominicana, 1993. El sexo femenino predominó con 59.1//y el 67.9//de todos los estudiantes reportó haber tenido experiencias sexuales (262 casos) y de este grupo el 18.1//(70 casos) relaciones incestuosas, principalmente entre primos para un 60//(42 casos) y en segundo lugar con tíos o tías. El 70//de los estudiantes con experiencias incestuosas (490 casos) no comentó el hecho con ninguna persona


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Sexual Behavior/statistics & numerical data , Students , Incest/statistics & numerical data
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